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Quais os principais canais de Marketing atualmente?
Outra questão muito relevante que, volta e meia, aparece nas nossas conversas de Marketing é sobre quais os principais canais de marketing. Pois bem, neste texto vamos discorrer sobre os principais canais de marketing atualmente. Lembrando que o texto está sendo redigido em junho de 2022, este cenário pode e DEVERÁ mudar em poucos anos. Quando ocorrer, provavelmente viremos aqui atualizar o conteúdo!
O que é um canal de Marketing?
Antes vamos fazer uma breve esplanação sobre o que são os canais de marketing. Canal de Marketing é todo meio que uma empresa usa para se comunicar com seus consumidores e, também, os meios que os próprios consumidores usam para se comunicarem com a empresa. Obviamente, o objetivo sempre é aumentar vendas. No entanto, o que procuramos é fazer com que estes canais se tornem vias de fácil acesso para, não somente fazermos propaganda oferecendo nossos produtos e serviços mas, também, para enviarmos informações do cotidiano, dicas de dia-a-dia relacionados ao segmento e mantermos uma presença constante na memória do nosso público.
1. Site e Blog – o foco de TUDO
Manter seu blog atualizado pelo menos uma vez por semana com um conteúdo próprio, redigido por você, sobre algum assunto que permeie o seu segmento é a forma de fazer com que seus consumidores e seu público voltem a visitar seu site para consumir cada vez mais o que você produz e fixar, na memória dele, que você é referência no assunto!
2. Mídias Sociais como Canal de Marketing
É a bola da vez, né… Todo mundo quer estar presente no Instagram, TikTok e demais mídias sociais para bombar, ter um monte de seguidores e vender muito! Pois bem, o cenário não é tão lindo assim. Um enorme número de seguidores não indica, necessariamente, número alto de vendas. Mesmo que as mídias sociais representem um número grande de vendas, e representativo, ele não deve ser tratado como único e, muito menos, com mais importância do que o seu site. As mídias sociais são um canal. Mas um CANAL, não a sua casa. Um canal liga um ponto ao outro, a mídia social faz este papel, liga sua empresa ao consumidor. Sua empresa não pode de forma alguma se resumir a um perfil em uma (ou mais) mídia social, seja ela qual for.
As mídias sociais mudam. Elas próprias mudam e, não com efeitos muito diferentes, elas morrem enquanto outras surgem. Quando elas mudam a sua forma de tratar seus usuários, afeta alcance, envolvimento, cliques, acessos… tudo isso fica nas mãos do proprietário da mídia social. Hoje em dia, por exemplo, Instagram, Facebook e WhatsApp estão nas mãos da Meta. Se a Meta resolver mudar algoritmos, forma de entrega de conteúdo ou simplesmente destruir sua conta, bloqueando e apagando todo seu conteúdo, apagando sua base de seguidores como um todo, ninguém tem absolutamente nada a fazer. E aí, o que será feito? Na mídia social, nada. É sentar e chorar. Lembra lá de 2014, quando o finado Orkut simplesmente saiu do ar e nem todos os usuários conseguiram recuperar suas fotos, scraps e dados pessoas? E as empresas, que já naquela época mantinham comunidades enormes, já se tornando referência em seus segmentos, o que fizeram com a sua audiência após o encerramento da mídia social? Mais recentemente, temos o exemplo do Snapchat: rejeitou proposta bilionária do Meta e hoje rema contra a maré para lutar contra a perda constante de usuários.
Por estes – entre outros – motivos você precisa sempre focar no seu site e em outras diversas formas de comunicar ao seu público, não ficando refém de nenhum dos demais canais.
3. SEO – A visitação orgânica do Google é um dos principais canais de Marketing
Não pensar em Google é outro erro fatal. Dentro das duas possibilidades de aparecer no Google, o posicionamento orgânico é o melhor. Porém, o mais competido. A visitação orgânica do Google é aquele tráfego que recebemos no site (novamente falamos no site!) sem pagar por ele. Qualquer busca que fizemos no Google temos, como resultado, 10 links por página. Este resultado nada mais é do que o Google nos dizendo o que ele encontrou de mais relevante na internet inteira para aqueles termos que foram digitados na barra de pesquisa.
Para aparecer, o trabalho é feito com base no nosso próprio site, escrevendo de forma correta para que os mecanismos de pesquisa, ao rastrearem e indexarem nosso site, entendam do que nosso site trata e se nosso conteúdo é importante e relevante para quem pesquisa. Aplicando técnicas, as chamadas técnicas de SEO, conseguimos posicionar o site para determinadas palavras-chave e gerar cada vez mais tráfego qualificado e gratuito para nosso site.
4. Google Ads e Mídia Paga – A curto prazo o melhor canal de Marketing!
A outra forma de aparecer no Google é pagando. A plataforma de anúncios do Google é chamada de Google Ads. Nela, configuramos nossas campanhas, os textos dos nossos anúncios e as páginas que a gente quer que o usuário acesse ao clicar em algum anúncio que prepararmos. Na plataforma, informamos ao Google em quais palavras pesquisadas a gente quer que o nosso anúncio seja impresso. Impressão é o mesmo que aparecimento. Se seu anúncio apareceu 10 vezes, ele obteve 10 impressões. Outro canal que não deve ser desprezado, uma vez que o trabalho de SEO, visto no item anterior, nos mostra resultados positivos no médio e principalmente no longo prazo. Nesse meio tempo, separar uma verba do orçamento de marketing para o Google Ads não é só importante, como vital.
5. E-mail: para muitos um vilão, para as vendas e o marketing, a via direta!
Uma base de contatos, uma lista de email de seus clientes e prospects te permite enviar comunicados, newsletters, divulgar promoções e muitas outras alternativas, de forma direta e precisa. Obviamente, não estamos falando de SPAM, mas de email marketing, de comunicação direta com seu público, sem depender de telefone, Google, mídias sociais ou qualquer outro intermediário: enviou, recebeu.
No mundo do entretenimento, no mundo dos jovens e no mundo não-corporativo, pode ser que o email tenha perdido boa parte da sua representatividade no uso diário dos usuários. Porém, para as vendas, principalmente no B2B, ele segue extremamente relevante e fazendo parte de um percentual considerável na pesquisa média do faturamento dos principais e-commerces do mundo. Todos os principais players mundiais do segmento de e-commerce, por exemplo, seguem fazendo – e muito – uso do email. Seja para cadastro do usuário, seja para comunicar suas promoções e novidades.
6. Mídia Offline, o offline ancião ainda como vital como canal de Marketing
O seu público, seja ele qual for, pode até passar mais tempo conectado do que desconectado. Porém, não devemos jamais desconsiderar as experiências no offline. Posicionar sua marca com outdoor, busdoor, panfletos, ações promocionais, em eventos ou em rádios e revistas é outra forma de comunicar com seu público e tornar a sua presença em uma Presença 360. Toda e qualquer experiência que o seu público-alvo viver, é uma oportunidade de fazer parte dela. No offline não é diferente, basta investir em pesquisa, identificar o comportamento no offline e procurar as melhores mídias para abordar seu consumidor.
7. Portais – os sites e blogs referência no assunto!
Outro canal importante de marketing são os portais que são importantes dentro do seu segmento. Se você produz conteúdo profundo e relevante, provavelmente vez ou outra será mencionado (e receber referência com link) por algum portal importante do setor. Neste momento, você não só reforça sua marca e gera tráfego qualificado para seu site como, também, ajuda no trabalho de posicionamento orgânico para o Google: receber links de grandes sites informa ao Google que somos importantes para o assunto, e isso pontua MUITO para melhorarmos nosso ranquemanento nas buscas.
Ainda dentro dos Portais, precisamos citar que a maioria deles possuem kits de mídia onde podemos fazer anúncios. Neles, podemos direcionar nossos anúncios em formatos de banner e texto, mostrando nossa empresa e nossos serviços para pessoas estritamente semelhantes ao nosso público-alvo. Portanto, a verba destinada para o tráfego pago precisa levar em consideração a existência ou não de portais com grande volume de tráfego qualificado para expor anúncios.
8. Poder de Marca: o tráfego direto pode representar até 30% dos acessos e pedidos de orçamento
Nos outros tópicos do conteúdo abordamos ações de curto, médio e longo prazo. O poder de marca é, necessariamente, de longo prazo. Não conseguimos, de uma forma imediata, fazer com que o nome da nossa marca seja associada a um produto e, principalmente, fixada na memória do consumidor. Para tal, todo o trabalho realizado nos mesmos itens anteriores farão com que a marca se torne cada vez mais conhecida e, consequentemente, se torne uma referência no segmento.
Investir em poder de marca é uma consequência. Não se consegue pagar para ser importante, não se consegue pagar para que alguém memorize a sua competência, a sua existência. O trabalho de mídias sociais, de email, de SEO, de Google Ads, em portais, na mídia offline, na mídia destinada ao público que é seu consumidor em potencial… Tudo isso vai fazer com que a sua marca, sua empresa, se torne cada vez mais conhecida. Depois disso, toda vez que seu público-alvo pensar naquele serviço ou produto que você vende, ele vai acessar o seu site de forma direta: vai abrir o navegador e escrever ali exatamente o endereço do seu site. Ali, é o Tráfego Direto… o teu cliente abriu o navegador e escreveu exatamente a URL do teu site, ele já sabia quem é a referência, o que ele procura e quem ele quer que venda pra ele aquele produto ou serviço que supra sua necessidade!
Precisamos sempre estar atentos aos principais canais de Marketing. Utilizaremos os canais para conversar com nosso público. E conversar é a bola da vez!! Não existe mais caderno publicitário, catálogos simplesmente distribuídos ou vendas forçadas: o foco é abordar o seu consumidor em todo lugar disponível, sem metralhar apenas com intuito de venda, entregando conteúdo de valor e agregando conhecimento relacionado à sua área, despertando um dos principais gatilhos, o desejo por comprar ou contratar de uma empresa que é expert no assunto. Posteriormente, o relacionamento contínuo e íntimo com o seu conteúdo e conhecimento, vai despertar aquele gatilho que vai fazer o teu consumidor te procurar, ele vai reconhecer que tem a NECESSIDADE de consumir o seu produto ou serviço!
Recapitulando os gatilhos mentais, o desejo está muito distante da necessidade. Pois, o desejo é abstrato e relacionado à vaidades e exigências psicológicas e lúdicas, enquanto a necessidade está diretamente ligada à sobrevivência, algo que é imprescindível. Para qualquer ser humano, tudo que é incondicionalmente desejado se torna invariavelmente necessário!
A sua estratégia de marketing precisa despertar o desejo na intensidade suficiente para que ele se torne uma necessidade!
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@FelipeAPereira
Administrador de Empresas especialista em Marketing | Founder & CEO da Agência Ibr.
Autor do livro “Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios”
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