Após longo período de testes, Samsung divulga qual foi o motivo das explosões do Galaxy Note 7
A Samsung passou pela maior crise de sua história no ano de 2016. Após o lançamento do “Galaxy Note 7”, que foi desenvolvido para ser um dos smartphones tops de linha da marca, mas tudo deu errado.
Centenas de exemplares do aparelho pegaram fogo ou explodiram, inclusive ferindo seriamente diversos proprietários, instaurando uma crise na empresa sul-coreana com a queda em suas ações e com a perda da credibilidade perante seus clientes.
Após toda essa tragédia, a empresa informou que realizou um mutirão com uma equipe de 700 pessoas, onde foram testados 200 mil aparelhos, além de 20 mil baterias extras, desvendando qual era o problema que gerava o superaquecimento e as explosões.
Logo que ocorreram os primeiros casos, a Samsung realizou um recall do Galaxy Note 7, e ainda sim os mesmos problemas continuaram sendo identificados.
Constatou-se que nos primeiros lotes do aparelho o problema era um defeito de design no canto superior direito da tela, que gerava um curto-circuíto, saindo fumaça do aparelho, podendo pegar fogo.
Nos lotes comercializados após o recall, devido a um defeito de produção, os aparelhos tinham um problema de solda na bateria, que também tornou possível a geração de incêndios.
Esse foi o maior escândalo vivido por uma grande fabricante de eletrônicos, que com certeza terá os seus negócios afetados por um bom tempo até o ocorrido cair no esquecimento da população mundial.
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Felipe A Pereira
Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. Autor do livro Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios
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