Contrato de fundação da Apple é vendido a 1,5 milhões de dólares em leilão

O contrato que estabeleceu a Apple como entidade corporativa, em 1976, foi vendido em leilão nessa terça-feira por 1,59 milhões de dólares, cerca de 10 vezes o valor estimado para a negociação. O leilão ocorreu dois meses após a morte do seu co-fundador Steve Jobs.

A participação foi intensa por parte de seis pessoas, de identidade preservada por razões óbvias, através de lances online e por telefone.

Adquirido por Eduardo Cisneros, diretor executivo da Cisneros Corporation, o documento tinha previsão de “apenas” US$ 150.000,00 para o leilão de livros e manuscritos em Nova York.

O contrato inicial estabeleci a empresa Apple, onde Jobs e Steve Wozniak possuíam cada um deles 45% das ações, enquanto Ronald Wayne, que o redigiu, ficou com 10%.

Em pouco tempo Wayne, decidiu não participar mais da empresa de tecnologia. Foi pago em US$ 800,00 e, mais tarde, outros US$ 1.500,00 e foi desintegrado. Hoje, sua parte valeria algo em torno de US$ 2 bilhões.

Foi em 1994 que Wayne vendeu um documento a um colecionador particular, que até o presente leilão o detinha em sua posse.

Enfrentando problemas com a diretoria da Apple em 1984, Jobs deixou a empresa para retornar mais tarde, em 1996. Se transformou, após o retorno, na figura central da transformação da Apple em uma das maiores, mais valiosas e mais invejadas marcas do mundo. Tornou-se, também, ícone da tecnologia mundial, considerado por muitos o maior visionário de todos os tempos nesse sentido.

Finalmente, Jobs morreu em 05 de outubro de 2011, vítima de câncer no pâncreas. Tinha 56 anos.