Linkedin: muito mais que uma ferramenta para procurar emprego
Com mais de uma década de existência, o Linkedin, que entrou no mundo das redes sociais de forma modesta, hoje em dia encontra-se mega consolidado, com 433 milhões de membros.
O Linkedin deixou de ser simplesmente uma ferramenta para buscar empregos, tornando-se uma grande potência de vendas e marketing.
Obviamente, caso o seu objetivo seja buscar um novo emprego, ou selecionar um novo funcionário, você esta no lugar certo, contudo, pra quem ainda enxerga esta rede social exclusivamente como um “classificados” de empregos, está por fora de um grande leque de possibilidades que tem ao seu alcance.
O próprio Linkedin declarou que o objetivo para a segunda década de existência, será tornar-se uma espécie de mapa da economia digital, ligando seus participantes a todas as oportunidades de negócios.
Para tal feito ser alcançado, a rede social vem focando seus esforços em novos projetos:
Curso de formação online
Em 2015, o Linkedin investiu US$ 1,5 bilhões na compra do site de treinamento online Lynda.com, por identificar o potencial de venda do segmento de ensino.
Além de tomar posse de todo o conteúdo de treinamento do Lynda, o Linkedin pode complementar o acervo disponível com cursos de sua própria autoria.
Mercado freelance
Recentemente o Linkedin lançou seu novo serviço de profinder, e o crescimento apresentado está sendo bastante rápido.
Reconhecendo o grande sucesso de sites como o Fiver e o Upwork, percebeu-se que através do seu gigantesco banco de dados de profissionais, a rede social é capaz de mostrar rapidamente para o usuário, profissionais freelances capacitados para diversos tipos de serviços ou projetos.
Marketing de conteúdo
O Linkedin busca valorizar os usuários que utilizam de fato suas ferramentas, pois afinal de contas, o sucesso de uma rede social está totalmente ligado à necessidade que os seus membros possuem em utilizá-la.
Por isso, os usuários que buscam manter o conteúdo do seu perfil atualizado, como, por exemplo, com a postagem de links de blogs ou vídeos de treinamentos, acabam diferenciando seu perfil, e destacando-o naturalmente.
Ainda esta semana, a Microsoft anunciou a compra do Linkedin por US$ 26 bilhões.
Nada mal para uma rede social que por muitas vezes foi chamada de “chata” por parte da crítica do mercado digital.
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Felipe A Pereira
Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. Autor do livro Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios
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