Cresce o uso das redes sociais para fins corporativos.
Para Unisys, companhias ainda estão limitadas à divulgação da marca, mas ao colocar as mídias no centro da estratégia podem observar inúmeros benefícios.
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Já é realidade. Cada vez mais profissionais usam rede sociais para fins corporativos. Estudo recente realizado pela consultoria IDC a pedido da Unisys comprova e aponta que a utilização destes sites no trabalho foi duas vezes maior em 2011 em comparação com o ano anterior. E esse cenário deve se consolidar ainda mais nos próximos meses.
“Todos os segmentos de mercado estão caminhando para essa direção, porque é um movimento que vem de baixo para cima”, opina Paulo Roberto Carvalho, diretor de negócios de outsourcing da Unisys na América Latina.
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De acordo com o levantamento, no Brasil, 34% dos empregados consultados afirmaram utilizar o Facebook para trabalho, ante 16% em 2010. O LinkedIn é opção de 36%, sendo que no ano anterior foi apontado por 28%.
“Em 2010 o uso já era significativo, mas não necessariamente patrocinado pela companhia. Em 2011, os usuários começaram a usar mais ainda as mídias sociais para executar tarefas profissionais e chamou a atenção das corporações, que passam a ver os sites de relacionamento com outros olhos”, afirma Carvalho.
Por outro lado, prossegue, fato curioso é que as empresas ainda utilizam as mídias sociais para iniciativas de marketing e propaganda dos produtos e serviços e ainda não aprenderam a extrair todos os benefícios das tecnologias. “As redes sociais vão além e podem ser parte estratégica, uma forma de se aproximar e escutar os clientes, ampliar a produtividade e competitividade e ainda assumir a função de ferramenta de colaboração entre os empregados”, avalia.
O executivo aponta que nos Estados Unidos e na Europa as redes sociais já são parte da estratégia dos negócios e os resultados podem ser observados no aumento das oportunidades, fidelização do cliente, feedback imediato dos consumidores e aproximação com o público-alvo. Segundo ele, o consumidor não se contenta mais com uma página da empresa na web, estática. “É por isso que essa comunicação interativa passa a ser vital”, assinala.
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Fonte: idgnow.uol.com.br