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A roda viva da mídia

Papo de CEO discutiu estratégias para impressos e expansão de novas fontes de receita, como eventos; painel sobre reinvenção dos meios analisou multiplicidade de canais

Apontar caminhos para os quais os publishers e profissionais da mídia devem seguir se tornou tarefa das mais árduas. Afinal, além da natural imprevisibilidade da evolução dos gostos e hábitos dos consumidores, a tecnologia vem, ano após ano, dando a aparelhos, objetos e até mesmo às pessoas status de veículo de comunicação.

Cientes desse cenário, a cada pausa para reflexão acerca dos desafios e oportunidades do setor, os dirigentes das empresas de comunicação reconhecem que, ao definir as estratégias de negócios, é necessário também tentar redefinir o conceito da palavra mídia em um mundo onde as barreiras que separam o emissor do receptor se fragilizam. Foi dessa maneira que representantes de alguns dos maiores veículos do País desenvolveram o Papo de CEO, tradicional painel do MaxiMídia conduzido por José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo Meio & Mensagem. O encontro deste ano teve a participação de Eduardo Sirotsky Melzer, presidente do Grupo RBS, Marcello Moraes, diretor-geral da Infoglobo, e Fabio Barbosa, presidente da Abril Mídia.

Em comum, esses executivos têm a missão de conduzir os negócios de uma das mais desafiadoras áreas da mídia atual: a impressa. Fazer a transição para a aera multiplataforma, preservando a credibilidade e força que construíram a reputação de jornais e revistas, é uma importante missão do meio, seja para benefício dos leitores ou dos anunciantes.

Todos os dirigentes estão convictos de que há um futuro para a mídia impressa. “Os jornais têm vida longa. Noventa por cento da nossa receita ainda vem do papel. Essa fatia vai ser predominante, no mínimo, pelos próximos dez anos”, calculou Marcello Moraes, da Infoglobo. “Nos últimos anos investimos R$ 110 milhões em tecnologia e na qualificação de nossos produtos impressos. Isso só é possível porque acreditamos em nossas marcas e os leitores também”, frisou Sirotsky, da RBS. Fábio Barbosa citou o modelo tradicional de assinaturas como prova maior de credibilidade que os leitores conferem às revistas. “As pessoas pagam antecipadamente por um conteúdo que nem sabem como será. Não há maior confiança do que essa”, afirmou o presidente da Abril Mídia.

Ainda assim, os CEOs destacaram que os investimentos nas plataformas digitais e em formatos diferenciados para o mercado publicitário (como eventos e outras ações) são tratados como prioridade em seus veículos. Para eles, é fundamental também que o mercado reveja os atuais parâmetros de medição de público leitor. “Não é mais certo contabilizar nosso alcance apenas pelos dados de circulação porque o leitor está conosco em vários lugares. É importante que os anunciantes possam compreender qual é a nossa real audiência, independentemente da plataforma”, salientou Moraes, da Infoglobo.

Tratar os veículos como uma marca e não mais como um jornal, revista ou site também foi algo defendido por todos os debatedores. “Nunca tivemos tantos leitores e tanta audiência como agora. É preciso, aos poucos, encontrar meios para monetizar todos esses canais de relacionamento”, argumentou Fábio Barbosa. A premissa inquestionável, na opinião de todos, é que apenas o exercício jornalístico de qualidade é capaz de viabilizar qualquer estratégia de comunicação e garantir a vida longa ao setor.

Para onde vão as verbas?

Enquanto os desafios dos veículos vão crescendo diante de um público multitela, para agências e anunciantes também aumenta a dificuldade em selecionar os canais mais adequados para divulgar as mensagens das marcas. Essa discussão permeou um painel que reuniu Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco, Daniel Chalfon, presidente do Grupo de Mídia e sócio e vice-presidente de mídia da Loducca, e Flávia Verginelli, diretora de produtos e soluções do Google para a América Latina.

Ao defender que tudo que se relaciona com algum conteúdo é uma mídia, desde smartphones até mesmo as pessoas, Chalfon alertou que, o mercado se vê diante de inovações que são reedições de formatos comerciais do passado. “Novas ferramentas vêm sendo criadas e o papel do mídia será o de escolher onde direcionar as verbas com um leque de opções cada vez maior. Mas muitos conceitos já existiam. O branded content de hoje já existia no tempo do Repórter Esso”, lembrou.

A tecnologia como motor de transformação do cenário da mídia também foi tratada no debate. Embora reconheça que a função principal de uma mídia é fomentar negócios, Flávia declarou que as inovações não devem se limitar a isso. “O Google cria e descontinua inúmeros projetos todos os dias. O importante é experimentar e criar ferramentas que podem causar impacto positivo na vida das pessoas. O Google Glass é um exemplo disso. Se puder ser rentabilizado, certamente será. Mas esse não foi o propósito inicial do Google”, explicou. Já Luca Cavalcanti observou que, para o anunciante, o mais importante para as marcas é saber gerar conversas. “Somos empreendedores globais de informação e o relacionamento com o cliente deve estar vivo em todos os canais. Cabe às empresas reconhecer seus diferenciais competitivos e aproveitar o novo universo de negócios que se abre”, declarou.

Texto da Bárbara Sacchitiello, no Meio & Mensagem – Edição 1631.
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Felipe de Andrade Pereira
Felipe A Pereira

Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. 
Autor do livro Marketing e Comunicação Digital
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Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. Autor do livro Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios
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Facebook oficializa que vai mudar o layout de suas páginas

Facebook oficializa que vai mudar o layout das suas páginas

Mês passado, o Facebook começou a realizar alguns testes, alterando o layout de suas páginas, com o objetivo de avaliar a aceitação dos usuários com tais mudanças.

A realização destes testes não foi informada pela empresa, e apenas um pequeno grupo de usuários recebeu as alterações em seus perfis.

Contudo, agora o Facebook tornou oficial, através de um porta voz, que está em fase final de testes, e nos próximos dias as alterações serão aplicadas em todos os perfis da rede social.

As mudanças serão radicais, e sua principal característica será as semelhanças da nova página com o padrão de layout dos websites tradicionais.

Na coluna da esquerda, que é a única fixa, encontra-se um menu com as principais funções da página, e logo acima do mesmo, encontra-se a foto do perfil, que ficará visível o tempo todo.

Já na coluna do meio e da direita, na parte superior, elas são encabeçadas pela imagem de capa da página. As colunas são roladas juntas, e a imagem da capa não é fixa, sendo rolada junto com as colunas.

Na coluna do meio, na região central da tela, encontra-se o campo para a criação de posts, e abaixo dele, os posts realizados pelo próprio dono da página.

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Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. Autor do livro Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios
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Redes sociais: saiba os melhores horários para suas publicações obterem o melhor alcance

Redes sociais: saiba os melhores horários para suas publicações obterem o melhor alcance

Este assunto pode ser considerado de pouca importância para usuários comuns, mas para outros, que usam suas postagens nas redes sociais, com objetivo empreendedor, para divulgar seu negócio, seja ele qual for, as informações a seguir são bastante úteis.

Recentemente, a empresa brasileira Sprinklr, realizou um estudo aprofundado, para identificar o “Horário Nobre das Redes Sociais”, ou seja, os melhores momentos do dia para a realização de posts no Facebook, Instagram e Twitter, com o objetivo empreendedor de alcance

O estudo foi realizado com dados de janeiro a dezembro de 2015.

O campeão de menções foi o Twitter, com 56%, provavelmente pelo fato de seu mecanismo ser muito próximo do tempo real, e logo em seguida vem o Facebook, com 38%, e por último, o Instagram, com apenas 8% das menções.

Twitter

Quartas e quintas, das 18h às 22h, foi identificado como o período de maior potencial de alcance.

Outro período com grande relevância, levando em conta que nesses dias são transmitidas  partidas de futebol e reality shows, as terças e quartas ficam em segundo lugar, pois nestas programações, o Twitter é muito utilizado para comentá-las em tempo real.

Facebook

Já no Facebook, o ápice de alcance encontra-se nos dias de semana, entre 11h e 14h, curiosamente, no horário para o intervalo de almoço dos trabalhadores e estudantes.

Instagram

E por último, a nossa rede social das fotos e vídeos, que possui o maior alcance de postagem no horário das 11h às 14h e das 18h às 22h, destacando que o Instagram foi a única rede social que não reduziu suas interações ao final de semana.

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Instagram atualiza algoritmo do seu feed de notícias

Instagram atualiza algoritmo do seu feed de notícias

No início da semana passada, o Instagram alterou o algoritmo do seu feed de notícias. A partir de agora o feed deixa de ser apresentado em ordem cronológica e passa a avaliar a provabilidade de seu interesse em determinado post, o seu envolvimento com a pessoa que o fez e a oportunidade do post.

Segundo Kevin Systrom, CEO do Instagram, os usuários deixam de visualizar em torno de 70 por cento do total de seu feed, e por isso acredita que a melhor forma de otimização de conteúdo é fazer o usuário usar da melhor forma possível esses 30 por cento que ele costuma visualizar.

Por mais que faça sentido o raciocínio de Kevin, com certeza esta alteração tem como objetivo principal a monetização.

Pesquisa feita pela americana eMarketer, revela que a receita do Instagram em 2015 ficou em torno de 600 milhões de dólares, e a expectativa para 2016 é um aumento de 150 por cento nestes números.

Nos últimos anos, muitas empresas aderiram ao Instagram, ao perceber o grande poder de visualização que esta mídia social proporciona aos negócios.

Com esta alteração no algoritmo do feed, o Instagram tem a possibilidade de fazer vermos “o que ele quer”, e ai entram os anunciantes pagando para seus anúncios serem mais visualizados, gerando o aumento de receita para a mídia social.

As grandes empresas, que possuem capital sobrando em caixa, para investir em grandes ações de marketing sairão na frente com estas mudanças. Quem sairá prejudicado são os donos de pequenos negócios, pois não será muito atraente para os mesmos o valor de um anúncio.

A mesma têndencia ocorre atualmente com as alterações realizadas pela Google, que extinguiu os anúncios do lado direito da tela, prejudicando os anunciantes que não possuem grandes capitais para este tipo de investimento, fazendo seus anúncios caírem nos resultados da SERP.

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Começam as vendas do Cardboard nas lojas da Google

Começam as vendas do Cardboard nas lojas da Google

O comercio de óculos com tecnologia de realidade virtual virou uma febre nas últimas semanas.

Acontece que o preço destes equipamentos não são nada atraentes. Quando um produto tão esperado como este chega ao mercado, o seu valor inicial sempre assusta o consumidor, e só fica mais em conta quando a novidade deixa de ser tão atrativa com o passar do tempo.

Sabendo disso, a Google criou um projeto chamado Cardboard. Trata-se de um passo a passo, ensinando como fabricar seu próprio óculos de realidade virtual, com os materiais necessários adquiridos de forma muito mais em conta.

Mesmo com toda a facilidade na produção caseira do óculos, percebeu-se que a maioria das pessoas não tinha disposição, tempo ou até mesmo habilidade para seguir o tutorial, e foi a partir dai que a Google decidiu produzir um óculos com a base de papelão, e com preço muito mais atrativo que os modelos disponíveis no mercado.

A Google Store reservou uma seção exclusivamente para os equipamentos de realidade virtual, e o modelo econômico Cardboard sai por US$ 15. O par do modelo sai por US$ 25. Também já encontra-se disponível o modelo View-Master VR, muito semelhante ao Cardboard, porém o papelão é substituído pelo plástico, e sai por US$ 30. E por último, o portátil Goggle Tech C1-Glas, que sai por US$ 15.

Por enquanto a novidade ainda não chegou a Google Store brasileira, mas quem quiser se aventurar no tutorial e fabricar seu próprio CardBoard, mãos à obra!

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Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil.  Autor do livro Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios
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